camelCase é o padrão de fato em ecossistemas modernos e reduz atrito entre camadas e APIs.
Em stacks web e mobile, JavaScript/TypeScript, Java, C#, Kotlin e Swift adotam camelCase para variáveis, propriedades e métodos, assim como muitos contratos JSON e GraphQL. Frameworks e serializadores como Spring/Jackson, Gson e System.Text.Json já partem de nomes camelCase por padrão. Isso elimina mapeamentos e conversões desnecessárias entre cliente e servidor, reduzindo bugs e o custo cognitivo. Ao falar a mesma “língua” em todo o pipeline, a integração flui naturalmente.
A ergonomia de edição e navegação é superior graças ao amplo suporte IDE a “CamelHumps”.
IntelliJ, VS Code e Eclipse permitem pular/selecionar por partes de um identificador camelCase, além de completar por iniciais (por exemplo, gUD → getUserData). A busca e o “Go to Symbol” entendem padrões camel case, acelerando a localização de símbolos. Isso reduz microações repetitivas de cursor, seleção e digitação, somando minutos ganhos por dia. No fluxo real de manutenção, essa suavidade vira produtividade mensurável.
camelCase é mais compacto, removendo underscores e diminuindo ruído visual e quebras de linha.
Para um identificador com k palavras, snake_case adiciona k−1 underscores; camelCase elimina esses separadores, economizando caracteres a cada nome. Menos caracteres significam maior chance de manter linhas no limite de coluna do linter e evitar wraps que atrapalham a leitura. Diffs também ficam mais limpos, com menos “sinais” poluindo mudanças reais. Em milhares de identificadores, essa redução se acumula de forma concreta.
camelCase favorece escaneabilidade visual e uma busca mais precisa nas ferramentas comuns.
A alternância de maiúsculas cria marcos visuais (“humps”) que o olho reconhece rapidamente, especialmente com syntax highlighting, tornando varreduras pelo código mais eficientes. Em editores e IDEs, o “camel case matching” e a busca sensível a maiúsculas localizam subpalavras sem depender de separadores. Já nos regex, underscore é caractere de palavra (\w), o que limita o uso de -w/\b no grep para isolar termos. Na prática, localizar, selecionar e analisar identificadores sai mais direto com camelCase.