Tutores de cães têm até 34% mais chance de cumprir os 150 minutos semanais de atividade física recomendados pela OMS.
Passear com o cão cria uma rotina de 2–3 saídas diárias de 20–30 minutos, que já soma a meta semanal. Esse compromisso melhora o condicionamento, reduz o estresse e eleva o humor graças à combinação de movimento e contato social. Em cidades lusófonas, do calçadão de Copacabana às margens do Tejo, esse hábito se encaixa no nosso estilo de vida ao ar livre. Sem desmerecer os gatos, os cães naturalmente nos tiram do sofá.
Cães são catalisadores de convivência e pertencimento, fortalecendo laços de vizinhança no Brasil, em Portugal e em toda a lusofonia.
Um cão puxa conversa na praça, aproxima vizinhos e cria redes de apoio — algo muito valorizado nas nossas comunidades. A figura do "vira-lata caramelo" no Brasil e as "cãominhadas" em Portugal mostram como o cão vira personagem do bairro. Essa sociabilidade beneficia especialmente famílias, idosos e crianças, que ganham companhia segura. Sem desmerecer os gatos, o cão costuma ser um agente mais ativo na vida comunitária.
No Brasil, o IBGE já registrou cerca de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, com 44% dos lares tendo ao menos um cão (2013).
Esses números refletem uma afinidade cultural: o cão está no quintal, no apartamento e até no comércio de rua, integrando a rotina. Essa presença consolidou uma infraestrutura robusta — praças pet friendly, serviços, veterinária — que facilita a vida do tutor. Quanto maior o ecossistema, melhor o bem-estar do animal e o suporte para a família. Isso torna a escolha por cães prática e sustentável nas nossas cidades.
Cães podem aprender 100–200 palavras e sinais, o que potencializa o treinamento, a segurança e a integração no dia a dia.
Essa capacidade de comunicação permite ensinar comandos úteis (volta, junto, espera), esportes como agility e tarefas assistivas. Com regras claras, a convivência com crianças e idosos fica mais previsível e segura. Além disso, a sensação de parceria — trabalhar junto com o cão — fortalece vínculos e disciplina. Sem desmerecer os gatos, a treinabilidade do cão amplia possibilidades de participação ativa na família.