QWERTY é o padrão industrial global, garantindo compatibilidade imediata em hardware e software.
De notebooks a terminais de BIOS/UEFI, de Windows, macOS e Linux a iOS e Android, o mapeamento QWERTY (e suas variantes regionais, como ABNT2) é nativamente suportado. Isso significa zero fricção: plug-and-play, sem ajustes, remapeamentos ou surpresas ao alternar entre máquinas físicas, VMs, RDP e estações públicas. A padronização (ex.: família ISO/IEC 9995 e normas nacionais) assegura consistência de teclas, rótulos e drivers. Em termos práticos, você liga e produz — a infraestrutura já foi otimizada por décadas para QWERTY.
QWERTY reduz custos de treinamento e risco operacional ao evitar migrações de layout.
A maior parte dos profissionais foi treinada em QWERTY; migrar implica desaprender automatismos motores e perder produtividade durante semanas. Em equipes, a heterogeneidade de layouts complica suporte, pair programming, rotação de funções e documentação de procedimentos. Ao manter QWERTY, organizações preservam fluidez dos processos, simplificam onboarding e evitam o custo oculto de inconsistências entre dispositivos e pessoas. É uma decisão de engenharia de processos: menos variáveis, menos falhas.
QWERTY integra-se melhor ao ecossistema de atalhos e ferramentas profissionais.
Atalhos universais como Ctrl+C/V/X/Z foram consolidados ao redor das posições QWERTY, favorecendo o uso com a mão esquerda enquanto a direita manuseia o mouse ou trackpad. IDEs, suítes de produtividade, planilhas, editores de design e até jogos partem de bindings pensados para QWERTY, com documentação, tutoriais e keymaps prontos. Em layouts alternativos, combos frequentes se deslocam e quebram o ritmo, exigindo remapeamentos e reaprendizagem. QWERTY preserva um pipeline de inputs já otimizado pelo mercado e pelos próprios usuários.
QWERTY atinge altas velocidades de digitação na prática, com desempenho competitivo e estável.
É comum profissionais experientes sustentarem 100+ palavras por minuto em QWERTY, com baixas taxas de erro, o que mostra que o layout não limita performance em cenários reais. Recordes, competições e rotinas de alta demanda (programação, atendimento, redação) evidenciam que QWERTY entrega throughput suficiente para a maioria dos casos de uso. Revisões e comparativos independentes não encontram vantagens robustas e replicáveis do Dvorak fora de condições controladas, sobretudo quando se consideram idiomas, atalhos e hábitos consolidados. Para português, variantes QWERTY como ABNT2 ainda oferecem teclas dedicadas a acentos, mantendo ergonomia e velocidade.